quinta-feira, 25 de março de 2010

Espírito Escoteiro

Escotismo é quando os escoteiros vão para o grupo com vontade de fazer atividade e não SÓ para ver os amigos, o que não deixa de ser importante, mas hoje muitos nem ligam pras atividades.

E então, quando foi a última vez que você foi para a atividade, simplesmente pelo fato de ir FAZER a atividade. Nós nunca sabemos o que a Chefia planeja para o sábado a tarde, e sabemos que na maioria das vezes, por causa de trabalho, família, ou seja, uma vida além do escotismo, não tem algo planejado para o sábado a tarde. Mas e agora a pergunta: você já propos alguma atividade para o sábado a tarde?

Escotismo é quando os escoteiros ralam muito em um acampamento e lutam pela sua patrulha e não deixam que uma possível bandeirola por vença o acampamento faça com que eles percam o espírito escoteiro.

A quanto tempo você está no Movimento? Já fez algum Acampamento Competitivo de verdade? Considera a Bandeirola como se fosse um membro da Patrulha? Ou vai dizer que nunca ouvi o chefe 'enchendo' o saco para que cuidassemos da Bandeirola a qualquer custo?

Escotismo é você sentir uma sensação no fogo de conselho inexplicável, uma mistura de saudades, de alegria, olhar para aquela fogueira e sentir que aquele momento é mágico e como você ama estar ali com aquelas pessoas que chamamos de amigos.

"Não é mais que um até logo, não é mais que um breve adeus, bem cedo junto ao fogo tornaremos a nos ver." Só uma pergunta, essa que já me fizeram algumas vezes, e que pra mim tem MUITO significado: Já chorou alguma vez enquanto dizia essas palavras?

Escotismo é superar seus limites, é a expectativa de conseguir fazer aquela atividade que parece impossível, mas não desanimar e sentir aquela incrível sensação de vitória quando consegue realizá-la.

Qual é o seu limite? Lembra daquele frio na barriga enquanto fazia rapel? Ou enquanto subia a parede de escalada? Bom... é de conver que atualmente a tropa não tem a possibilidade de realizar essas atividades. Mas e aí então: o que NÓS podemos fazer para que as pessoas certas tomem as medidas cabiveis para que essas atividades voltem a acontecer?

Escotismo é ver no seu chefe mais que um chefe, um amigo, mas não um psicólogo ou mais um professor! É você olhar pra ele e pensar "É dessa maneira que quero ser chefe um dia".

Olha, essa vou falar por experiência própria. Tem Tropas Seniors que literalmente NÃO tem chefes como a nossa. Chefes que são literalmente amigos. Que muitas vezes a gente confunde e faz uma Tropa só de seniores. Tem tropa que não dá a mínima pro seu chefe, tem outras que 'puxam o saco' - no maior sentido dessa expressão - e a nossa tem Chefes/Seniores. E vai dizer que não é dessa maneira que você vai querer ser schefe um dia?

Escotismo é ver nos escoteiros que nos cercam mais do que amigos, irmãos. E sempre poder contar com eles em todas as horas.

Só relembrem de um fato: Acampamento de Grupo Jeep Clube, Tizio se fazendo de machucado e o Bodinho dando o sangue pra "salvar" ele. Não é preciso dizer mais nada.

Escotismo é você ver aquele lobinho fazer a promessa e se lembrar da sua. Lembrar de como sentiu orgulho, das palavras que disse aquele dia e jamais vai esquecer durante toda sua vida. É lembrar da sua promessa e sempre tentar cumpri-la.

“A Promessa é muito difícil de se cumprida, mas é muito séria e importante e ninguém será realmente escoteiro se não fizer o melhor possível para viver de acordo com a promessa que fez. Como você está vendo, escotismo não é apenas divertimento, pois também exige de você uma série de obrigações, mas eu sei que posso confiar em você e que fará o que for humanamente possível para cumprir com a promessa escoteira”.

B.P. (Escotismo para Rapazes)

Escotismo
é não ser escoteiro apenas de sábado. É lembrar de tudo que aprendeu constantemente e usar isso na sua vida. É ser escoteiro 24h. Claro que nunca seria possível ser perfeito, todo mundo explode, mas quando lembra da sua promessa dá uma acalmada, ou pelo menos aquele dever de cumprir as leis.

Está lá você no ônibus e entra uma senhora - ainda mais agora que os idosos tem que passar a catraca ¬¬ - você lembra que deve ser CORTÊS? Te pediram um trabalho pronto até as 15h e você disse que sim, são 14h45 e você ainda não terminou, você lembra QUE TEM UMA SÓ PALAVRA E SUA HONRA VALE MAIS QUE SUA PRÓPRIA VIDA? Está cabisbaixo por causa de uma nota ruim na prova, você se lembra de QUE O ESCOTEIRO É ALEGRE E SORRI NAS DIFICULDADES? Vai dizer, às vezes é bom dar uma relembrada que você é Escoteiro...

Escotismo é voltar acabado de um acampamento e querer mais depois de uma noite de sono na sua cama. É ter dó de desmanchar o campo (porque não se leva tudo pronto), é ficar conversando na barraca com a patrulha até o chefe reclamar do barulho, é nunca entender porque no final do acampamento as suas coisas nunca cabem na mochila com a facilidade que couberam quando a arrumou em sua casa.

Essa eu falo em especial para aqueles que já foram em Jamborees, Camporees e afins... A gente até reclama do cansaço e exaustão após cinco dias acampando, mas não é sempre nos últimos dias que tudo começa a parecer confortavel? E quem lembra das noites até tarde acordados tomando chimarrão e jogando conversa fora no Jamboree? Ou da última noite do Camporee com os amigos de Porto Alegre? Ou então até mesmo dos nossos acampamentos de Tropa... Muitas vezes eu falo esses exemplos, mesmo não gostando, isso porque a Tropa ainda não tem essa cultura de atividades de integração. Então, o que vocês acham de começar logo com isso?

Escotismo é lutar pela sua patrulha, acima dela pela sua tropa, achar que o seu ramo é o melhor e amar e fazer de tudo para honrar seu grupo, é adorar seu grupo e sua tropa e sempre dizer que ele é o melhor, mesmo sabendo que no final somos todos iguais...irmãos escoteiros.

"Com força, coragem, servirei a minha pátria amada fiel serei!" "Um por todos, todos por um , lutamos todos por uma causa comum, ninguém nos vence, ninguém nos alcança, todos temem quando a tropa avança" Já parou para pensar no peso dessas palavras? Você, dentro do escotismo, faz jus a elas?

Escotismo é ir a qualquer atividade regional/nacional/internacional e fazer muitos amigos escoteiros, encontra-los depois de anos e ver que a amizade continua. E sentir saudades já na despedida. Ou mesmo conhecer um escoteiro pela internet e depois de anos conhece-lo pessoalmente e dar aquele abraço como se sentisse muitas saudades... não sei se saudades é a palavra certa, não sei explicar a sensação.

Novamente, essa é uma que só pra quem já foi em atividades desse tipo... Rodolfo, Ians, Jéssica: Lembram do Kristian, do Neto, da Ch. Silvana, do povo de Tres de Maio, o Pioneiro do Acre de Farroupilha, ou o povo daqui mesmo que a gente acabou conhecendo só nessas atividades, a Nicoly, a Rafa, a Heloise, a Camila, o Augusto, o Gabriel, o João, o Cícero... Podia ficar aqui o dia todo listando nome de pessoas que são escoteiros junto com a gente e nós não conhecemos, sejam eles de Esteio, Três de Maio, ou até mesmo Caxias do Sul. Afinal você conhece os seniores e guias do Moacara, do Barão, do Saint Hilaire, do Imigrante, do Panda?

Escotismo é o escoteiro abrir o “Escotismo para Rapazes” e querer fazer tudo aquilo, é tentar aprender, alias é QUERER aprender e ter quem ensinar. Escotismo de antes é saber quem foi BP (acreditem, muitos nem sabem).

Uma única pergunta: Já leu esse livro???????? Ou então: já abriu o GUIA SÊNIOR? Vou ajudar vocês, clica aqui e faz o Download de vários livros escoteiros, naqueles minutos que tu passaria olhando orkut, twitter, msn, dá uma olhadinha no livro, não irá se arrepender.

Escotismo é cantar músicas escoteiras até fora do escotismo e gostar disso, é não ter vergonha do seu uniforme é ter ORGULHO de ser escoteiro e acima disso é ter o espírito escoteiro.

Me digam: tem algum motivo pra não cantar? Se tiver, qual? Vergonha? Se for, então, de minha parte, tire o lenço do pescoço, tire seu uniforme e não volte mais para o Grupo. Se é para ter vergonha daquilo que você está fazendo então não o faça. Pelo menos, nunca me importei de fazer rodas de música escoteira em plena Praça durante a Semana da Pátria. Esse ano tem guarda da pira novamente, quem topa cantar músicas escoteiras por lá?

Enfim, o escotismo de antes é o meu escotismo, é aquele que mesmo hoje quase extinto eu nunca vou deixar morrer. Enquanto existir alguém lutando por ele, pelo menos para essa pessoa o “Escotismo de antes” vai ser o escotismo de AGORA. Depende de nós que ele seja. Eu sei que é difícil, eu já quis largar tudo, mas não consigo e não posso por que eu amo demais o movimento.

Tá, esse texto em roxo não fui eu que fiz. Eu peguei ele de uma comunidade no orkut há muuito tempo atrás. Achei que seria um bom texto para que cada um lesse nesse período turbulento pelo qual passou a tropa nos últimos fins de semana. Quem sabe lendo esse texto, refletindo um pouco, aqueles que pensaram em sair, pensem duas vezes. Aqueles que reclamam, pensem duas vezes. Aqueles que faltam atividades, pensem o porque de fazerem isso, e se vale a pena. Aqueles que não fazem nem isso, façam alguma coisa. Isso serve pra mim também, eu sei disso, Não to aqui escrevendo no Blog da TSX querendo passar lição de moral. Na verdade é porque ele tá na minha conta do Google hahaha! Brinks! A questão é, use esse fim de semana de páscoa para adiantar suas etapas, pensar o motivo de você estar no movimento, reacenda a chama do Espírito Escoteiro que há dentro de ti. Quem sabe a única coisa que esteja realmente faltando seja isso, o espírito escoteiro. Aaah detalhe, esse é o texto que eu falei que tem lá no mural da Tropa. Já parou pra ler ele?

SAPS!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Mafeking


"Tudo bem. Quatro horas de bombardeio. Um cachorro morto."
Baden Powell sobre Mafeking


É, de modo geral, reconhecido que, sem B.P. o Escotismo jamais teria visto a luz do dia. A isto, pode ser acrescentado que sem o prestígio mundial dele, como herói de guerra, o Movimento Escoteiro nunca teria alcançado suas atuais dimensões. O renome de B.P., como herói de guerra, foi ganho no período de 11 de outubro de 1899 a 17 de maio de 1900 - exatamente em 217 dias. Nos quase sete meses, ele emergiu como salvador do que será prara sempre conhecido na história como o cerco de Mafeking, uma cidadezinha obscura localizada na África do Sul que, por acidente, foi projetada no palco mundial quando se tornou cenário do conflito entre os "boers" e os britânicos. A reputação, em âmbito mundial, de B.P, pode remontar-se ao papel que ele desempenhou no cerco de Mafeking.


Não é fácil explicar a histeria coletiva que tomou conta do povo britânico - normalmente tão calmo e fleumático -, quando foi anunciado o levantamento do cerco àquela cidade, há tanto tempo esquecida. Mas, nada era normal, naqueles dias frenéticos do mês de maio de 1990, e a Nação Britânica deu vazão ao seu alívio e aclamou o seu herói - Baden-Powell - e, ele próprio, ficou assombrado com a fama que lhe impuseram. O telegrama anunciando a boa notícia levou cerca de dez horas para chegar, de Pretória a Londres. Caiu no birô de notícias da Reuter 17 minutos após às 9 horas da noite. Meia hora mais tarde, uma imensa multidão invadiu as ruas de Londres para irromper em uma orgia de comemorações, na qual foi seguida pelo resto do país, alguns minutos depois.


Platéias, artistas, atores, nos teatros de variedades, levantaram-se, espontaneamente, para cantarem o hino nacional. A Rainha Vitória abandonou a mesa do jantar para despachar telegramas de congratulações, em nome do Império Britânico, a Baden Powell e às tropas dele, a milhares de milhas de distância, na África do Sul. Os jornais, em edições especiais, descreveram a bravura das forças britâncias, como "uma nova página na história do heroísmo humano". B.P. foi promovido a General de Divisão na hora - o mais jovem naquele posto, do Exército Britânico. Estava com 43 anos de idade. Um modelo dele, em cera, tomou lugar na plataforma dianteira, do famoso Museu da Madame Tussaud, em Londres. O vencedor de Mafeking, repentinamente, tornou-se o maior herói, depois de Nelson e Wellington.


Com todo o devido respeito às vítimas inocentes da legendária Mafeking, deve ser mencionado que o cerco não foi notável pela bravura, de qualquer dos lados. Ao todo, 20.000 granadas caíram sobre a cidade, umas 100 por dia, causando danos relativamente pequenos e interferindo muito pouco na vida quotidiana dos seus defensores. Além disto, Mafeking em tempo algum esteve inteiramente sitiada pelos 'boers'. Espiões e mensageiros engravam e saíam livremente e, consoante as palavras de um historiador moderno e irreverente, sobre o evento, os piores inimigos das tropas e da população, na cidade sitiada, eram as pulgas, moscas, mosquitos e formigas. Os suprimentos de alimentos eram adequados e não havia nem mesmo falta de diversão. Por exemplo, o jantar oferecido às vesperas do Ano-Novo, que constituiu de uma dúzia de pratos diferentes, não poderia ter difamado um hotel 3 estrelas. Jogos de pólo e de cartas (bridge), bilhar e apresentações teatrais, animavam uma atmosfera que se caracterizava especialmente pelo aborrecimento.


Houve, por certo, alguns casos fatais e de danos materias, mas o número total de mortos não foi superior a 400. Pelo lado britânico, os combatentes totalizavam 1.213 oficiais e praças, e 6.000 pelo lado dos "boers". A população civil, na cidade sitiada, era estimada em 1.800 brancos - incluindo mulheres e crianças - e 7.500 negros. Tampouco foi exorbitante o custo da guerra - 123.251 libras esterlinas, que incluíram custos de alimentação dos defensores e a compensação dos danos causados pelas granadas à população local.


E, antes de tudo, não foi um cerco sangrento. De fato, houve apenas dois confrontos, que poderiam ser descritos como violentos. Não admira, pois, que o cerco de Mafeking tenha sido habilmente descrito por um eminente historiador como "a última das guerras de cavalheiros". A título de esclarecimento, as hostilidades cessavam nos domingos que eram observados como uma espécie de trégua não-oficial, por ambos os lados. Aquele era o dia consagrado à igreja, ou para descanso e, para que as mulheres lavassem e passassem a ferro as roupas. Bandeiras brancas eemblemas da Cruz Vermelha eram escrupulosamente respeitados e os mensageiros que portavam cartas dos atacantes eram tratados com deferência e até cumulados com presentes.


Para acrescentar à irrealidade, havia até um intercâmbio de correspondência entre os comandantes inmigos, na qual tratavam-se, uma ao outro, de "Vossa Excelência", terminando os comunicados com expressões tais como "Tenho a honra em permanecer vosso mais obediente servo". É claro que Mafeking não foi uma mini-Stalingrado, um Gueto de Varsóvia ou Dien-Bien-Phu. A histeria dos britânicos - normalmente fleumáticos - ao saberem que a cidade sitiada tinha sido liberta, é difícil de entender, bem como também a lisonja abundante despejada sobre os heróis do dia, em especial sobre a estrela da ocasião - Baden Powell.


É até mais difícil ainda explicar a maneira sensacionalista da divulgação feita pelos meios de comunicação que, em manchetes de jornais, traziam histórias comparando esta campanha lerda, sem acontecimentos dignos de nota, com os mais gloriosos atos de bravura, na longa e brilhante história militar da Grã-Bretanha. A resposta a estas questões embaraçosas é encontrada quando se examina mais de perto a aestranha atmosfera ao final do período Vitoriano. O império Britânico estava no ápice de sua glória e era inconcebivel que a "Pax Brittanica" pudesse ser perturbada por qualquer quadrante do mundo. Duas perguntas repúblicas absurdas, como eram chamadas pela imprensa britânia - O Transvaal (comumente conhecido como República Sul Africana) e o Estado Livre de Orange, habitadas por camponeses frustrados e religiosos - tinham ousado torcer a cauda do invencível Leão Britânico, para divertimento do resto do mundo.


A despeito de sua superioridade numérica e técnica, o Exército Britâncio tinha sofirdo humilhantes e inesperadas derrotas e o obscuro cerco de Mafeking tornou-se, repentinamente, o símbolo da sobrevivência do Império Britânico - o maior que o mundo tinha até então visto. Após a humilhante derrota em Magersfontein - um evento que traumatizou a opinião pública britância, mais do que qualuqer outro, durante a era Vitoriana - as esperanças da Nação estavam centralizadas sobre Mafeking. Resgatas a cidade do domínio do 'boers', tornava-se um ponto de honra.


Os próprios 'boers' exageravam a questão, pois quando prestígio, honra e reputação estão em risco, todo pensamento racional é jogado sobre a amurada do mar. A verdade do assunto é que a Nação Britânica estava grandemente absorvida pelos monótonos negócios de um Estado industrializado em expansão, enquanto o povo tinha uma carência psicológica de mistério e de fantasia de conqusitas de terra longíquas e, pela mesma razão, de heroísmo e de heróis. A resposta foi Baden Powell.


Quanto a Baden Powell, estranho foi o destino dele: um soldado por acidente, herói por acidente que preencheu, assim, uma necessidade do público. Ninguém contestou suas qualidades e, positivamente, não em nível militar. Com um punhado de homens apenas, tnha resisitido a um grande exército que era no mínimo, três vezes mais numeroso, e permitido, assim, que o grosso das desorganizadas tropas britânicas se reagrupasse para um contra-ataque. Em nivel humanitário, igualou-se à imagem que o público tinha criado em torno da personalidade dele: calmo, fleumático, corajoso e capaz de realiza atos de heroísmo onde que que surgisse a necessidade. E o senso de humor dele apenas aumentou sua popularidade. Era mestre em elaborar boletins autocríticos de guerra: "Tudo bem. Quatro horas de bombardeio. Um cachorro morto."


Seu aguçado senso de humor fez do inimido um alvo de ridicularização. Desempenhou o lado trágico e sangrento da arte da guerra e o público comoveu-se com seu feito. O público queria um herói autêntico, brincalhão, ousado e tipicamente esquisito, no estilo britânico. E encontrou-u na pessoa de Baden Powell. Para as finalidades deste livro, o conhecimento de como e porque Baden Powell se tornou herói não é uma fato de relevância especial. O que interessa é que ele foi amplamente reconhecido como tal e que reagiu com modéstia e pouco escondeu o divertimento. Mais tarde, deveria escrever estas palavaras anticlimáticas: "A coisa toda foi, e tinha de ser um blefe, do princípio até o fim. Não foi o que vocês chamariam um respeitável feito militar, mas apenas um mero episódio, embora ele tivesse sido muito anunciado pela impensa da época."


Mafeking tornou Baden Powell um dos homens mais famosos de seu tempo. Muito cedo deveria tornar-se o ídolo da juventude em todo o mundo, quando tomou a decisãoo dramática de volta as costas a todas as formas de violência e colocar o enorme capital de sua fama militar à disposição do movimento educacional não militar, com o qual o seu nome estará para sempre ligado - o Escotismo.


250 Milhões de Escoteiros, Laszlo Nagy
"Mafeking ou um blefe magistral" (Pág 45-51)

Ooooie! Então todos preparados pro acampamento de grupo desse fim de semana????? Bom, para quem, por um acaso, ainda não sabe o tema do Acampamento será MAFEKING! Esse texto ai de cima foi tirado to livro "250 Milhões de Escoteiros'' do Laszlo Nagy (não, não é aquele desenho animado da Cartoon caso alguem tenha pensado - ou só eu pensei nisso?) Acho que deu pra entender um pouco mais da importância do 'Cerco' a Mafeking, e o porquê do BP ser tão foda lá na Inglaterra. Pode até parecer que foi uma guerra sem graça e sem combates. Eu, enquanto escrevia, falei no Twitter "@eusouogabriel To escrevendo sobre Mafeking aqui, que guerra estranha hein... era uma guerra sem combate que divertido :P" e dai um Chefe de Campinas (acho que é...) me respondeu o seguinte "@muhomem Mafeking não foi propriamente um combate, foi um "cerco", no conceito histórico tem suas diferenças." Ou seja, isso mostra que BP foi extremamente inteligente em vencer uma 'batalha' de 6.000 inimigos com apenas 1.213 soldados. E isso TAMBÉM mostra 'Ch.CÉSAR' que Twitter não é só besteira (só 97%)

Se vocês olharem suas caixas de email verão um email com o link do Blog - netão deduzo que se vocês estão lendo aqui é porque abriram seus emails ;) - confirmem se vão no acampamento, estudem, durmam bem, sigam o Blog ali onde diz 'seguidores', divulguem para seus conhecidos , comentem nos posts e to dando uma de Ch.Bado aqui hahahaha! Ai embaixo tem um Player com seis vídeos chamados Escotismo para Rapazes. Foi um especial da BBC sobre a História do Escotismo. Nos vídeos 2 e 3 vocês encontram mais informações sobre Mafeking, ou se tiverem tempo e uma internet boa assistam todos os vídeos que vale muito a pena! SAPS!



Sobre o vídeo da Roca, o Youtube não queria aceitar, sei lá se é por causa das músicas ou o peso, dai to fazendo um novo. (Y)